On the same, everywhere, leading to vast disseminations


(I won't repeat the geopolitical arguments; within them, there are other
concerns, perhaps useless, perhaps nagging at the remnants of occidental
epistemology that survive.)

Certainly the attack was brilliant, planned for years, a trail both open, swollen like a carapace, and closed/foreclosed, just with / before the proper name: Bin Laden. Open to the extent that hundreds have been arrested, that the amerikan psyche seems (at this close proximity, useless in the long run) permanently wounded; every mode of transportation, from foot to cruise ship to airplane is closely monitored - and still box-cutters get through. There is no protection; there never has been. But for the violent symbolic misery of the WTC: this will be lost forever. One collapse, one catastrophe, metonymically spreads, just as body-parts turn to sintered dust. If culture remains behind the walls of the raw and the cooked, the
pure and profaned, we now understand, more than ever, its abject roots. The nomadic seizes the empire; viral organisms move from one motel to another, one city to another, one plane to another. the empire remains in the grid, situates itself at the cartesian origin (its own form of violent foreclosure); the empire _is_ the grid. Organisms leave no trace; they
appear to reproduce indefinitely; they are of the stones themselves; they
are your next-door neighbor, your relative. This is endemic within a domain in which, I believe, evil is doubly - countenanced: the evil of an intolerant fundamentalism, and the evil of
any organized religion splaying gods in skies, proclaiming truth. Ihave no doubt about this evil, which expresses itself as godlike, far more than any good: good is of the earth; evil comes from above.ethics is unwarranted, but is all one has. Think of the postmodern world
as seepages against monuments to modernism: the world trade center towers,
human beings who resist fragmentation, the media coagulating, now, around
understandable patriotic ideologies which, of course, carry their own
implicit violence. What do we do? We write constantly; we examine our earlier work for signs
of future holocaust; we respond. The original acts themselves were their
own responses; the multiplicity of FBI, CIA, and other agents, plays
against quadruple singularities; the singularities play out, as embers,
against the multiplicity of victims. They could have been anyone, anywhere; on that day, distance collapsed, stuff broke. from outer space there must have been a flicker. Think of
civilizations winking out everywhere in the universe, at the service of
nuclear and biological weapons, rigid ideological formations, as if instinctual, closing down in pain. So a new mathematics of the real is born: the monad home to rest in collapse, and multiplicity fanning out among suburban, urban, and nomadic landscapes. the attacks alone were delimited - all that earlier fanning out returning to the origin of a violent religious asceticism. What the taliban are doing on a daily basis - the culling of difference - occurred
in collusion in New York.

Penetrated permanently, we are all the poorer for it.


Na mesma coisa, em todos os lugares, levando a grandes disseminações.

(Não irei repetir os argumentos geopolíticos; dentro deles existem outras preocupações, talvez inúteis, talvez martelando os resquícios da epistemologia ocidental que ainda sobrevivem.)

Certamente o atentado foi brilhante, planejado por anos a fio, um caminho ao mesmo tempo aberto, inchado como uma carapaça e fechado/prevenido, justamente com/antes do nome próprio: bin laden.

Aberto ao ponto de que centenas de pessoas foram presas, de que a psique amerikana parece (dentro de uma análise bem próxima, inútil a longo prazo) estar ferida para sempre; todos os meios de transporte, desde o pé até o navio cruzeiro e o avião estão sendo vigiados de perto - e mesmo assim o estilete consegue passar.

Não há proteção, nunca houve. a não ser pela violenta miséria simbólica do wtc: isso será perdido para sempre. um colapso, uma catástrofe, metonimicamente se espalha, como se as partes de um corpo se transformassem em pó sinterizado. se a cultura permanece por trás dos muros do cru e do cozido, do puro e do profano, agora nós entendemos, mais do que nunca, suas raízes desprezíveis.

O nômade agarra o império; organismos virais se transferem de um motel para outro, de uma cidade para outra, de um avião para outro. o império permanece na grade, situa-se na origem cartesiana (sua própria forma de violenta execução de dívidas); o império é a grade. os organismos não deixam rastros; eles parecem se reproduzir indefinidamente; eles são das pedras; eles são o seu vizinho; seu parente.

Isso é endêmico dentro de um domínio em que, acredito, o mal possui duas faces: o mal de um fundamentalismo intolerante, e o mal de qualquer religião organizada que escancara os deuses no céu, proclamando a verdade.

Eu não tenho dúvidas sobre esse mal, que se expressa como um ser divino, muito mais do que qualquer expressão do bem: o bem pertence à terra; o mal vem lá de cima.

A ética não vem ao caso, mas é tudo que temos. pensem no mundo pós-moderno como se fosse infiltrações nos monumentos do modernismo: as torres do world trade center, seres humanos que resistem à fragmentação, a mídia coagulando, agora, em torno de compreensíveis ideologias patrióticas que, é claro, trazem sua própria violência implícita.

O que fazer? escrevemos constantemente; examinamos nossos trabalhos anteriores para descobrir sinais de futuros holocaustos; respondemos. os atos originais, eles mesmos, foram suas próprias respostas; a multiplicidade do fbi, da cia, e outros agentes joga contra quádruplas singularidades; as singularidades se acabam como brasas, usando como pano de fundo a multiplicidade de vítimas.

Elas podiam ter sido qualquer um, em qualquer lugar; naquele dia, a distância entrou em colapso e as coisas se quebraram. do espaço sideral deve ter vindo uma rápida centelha. pense nas civilizações que se extinguem em todo o universo, a serviço de armas nucleares e biológicas, rígidas formações ideológicas, como se fosse uma coisa de instinto, num doloroso fim.

Assim nasce uma nova matemática da realidade: a mônada voltou ao lar para descansar em colapso, e a multiplicidade se espalha entre paisagens rurais, urbanas e nômades. apenas os atentados foram delimitados - toda a dispersão retornando à origem de um asceticismo religioso e violento. O que o talibã faz diariamente - refugar aquilo que é diferente - aconteceu de conluio, em nova york.

Penetrados para sempre, ficamos ainda mais empobrecidos.

Traduzido por Luciano Camelyer G. Vasconcellos e Sabrina Gledhill